Não há mais volta. Marcelo Moreno não tem
mais nenhum clima para permanecer no Grêmio. O acúmulo de decepções com o
boliviano, entre dirigentes e comissão técnica, chegou ao limite: fatos como a recusa
a uma transferência para o Botafogo e não demonstrar vontade alguma no dia a
dia de recuperar o espaço perdido. Para completar, o clube ainda precisa pagar
1,3 milhão de euros ao Shakhtar Donetsk.
A paciência se esgotou no Olímpico. O
Grêmio aguardava somente alguém disposto a bancar integralmente o salário do
atacante para liberá-lo por empréstimo. A oferta surgiu, porém esbarrou na
negativa do camisa 9. Marcelo Moreno não quis ir para o Botafogo, sendo que o
clube carioca estava disposto a bancar o alto custo mensal do atleta.
Para alguns dirigentes do Grêmio, a
situação é ainda pior porque a avaliação interna é a de que não há interesse do
atleta em retomar o espaço perdido. "Ele
demonstra muita vontade nos microfones, mas não internamente", relata
um dirigente. As informações extracampo também vão no mesmo sentido. Segundo o
mesmo dirigente, a fama noturna do atacante é de conhecimento geral e não é bem
recebida entre os companheiros.
Do ponto de vista financeiro, o
investimento de 4 milhões de euros mostra-se muito distante de um retorno para
o Grêmio. Divididos em seis parcelas iguais, o clube ainda precisa quitar as
últimas duas neste ano, no valor de 666 mil euros, cerca de R$ 1,7 milhão, cada
uma. A esperança dos dirigentes é que o fim dos Estaduais tragam interessados
no centroavante. Até lá, dificilmente Marcelo Moreno vestirá novamente a camisa
do Grêmio.
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